Fala galera da Grama Toys!!!
Será que em pleno 2017 para 2018 estaremos fadados a presenciar uma das mais antigas e tradicionais empresas de brinquedos fechar suas portas? Pois este é o drama vivido pela Gulliver S/A Manufatura Brinquedos na qual pediu recuperação judicial. Será que isso se deve a crise econômica que assola o país ou a uma administração pouco eficaz para a economia moderna?
Uma empresa que surgiu após o fechamento da Indústria de brinquedos Casablanca Ltda., onde pai e filho seguiram tocando os projetos da linha de Fort Apache e outros sucessos de época que marcaram a vida de muitos colecionadores que procuram até hoje por seus.
Esperamos que a empresa mantenha o seu funcionamento, erga-se diante da crise, renove e se reinvente, para assim manter seus colaboradores com empregos, tanto diretos quanto indiretos.
Será que apostar em relançamentos de antigos sucessos do passado pode ajudar a recuperar a empresa, mesmo diante de uma sociedade cheia dos mimimi onde um Fort Apache vira alvo de críticas por ser uma apologia a violência? Só na terra dos mimimi que gera violência, vou parar por aqui porque isso é matéria de debate para outro post.
Deus salve a Gulliver!!!
Sobre Recuperação Judicial
A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.
Fonte: http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/recuperacao-judicial-empresarial.htm
Matéria do Diário do Grande ABC
Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
A fabricante de brinquedos Gulliver, criadora do clássico Forte Apache, que remete o imaginário infantil ao Velho Oeste, ingressou com pedido de recuperação judicial. Fundada há 54 anos em São Caetano, a companhia está imersa em dívidas.
A solicitação foi requerida na 6ª Vara de São Caetano e, de acordo com o Sindbrinq (Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Instrumentos Musicais e Brinquedos do Estado de São Paulo), foi assinado compromisso de deixar no azul suas contas no período de dois anos. Caso isso não ocorra, a empresa decretará falência.
Embora o valor total em haver não tenha sido divulgado, a presidente do Sindbrinq, Maria Auxiliadora dos Santos, conta que a Gulliver acumula dívidas em todas as frentes. “Um terço do 13º salário ainda não foi pago, o FGTS não tem sido recolhido há algum tempo, trabalhadores foram demitidos e a firma não tem dinheiro para pagar as verbas rescisórias, os prédios ocupados por ela estão penhorados e ela ainda tem débitos com bancos e de processos trabalhistas”, pontua. <EM>
Segundo Maria Auxiliadora, há cinco anos a Gulliver “vem se arrastando”. “A intensificação da crise econômica, aliada a problemas na administração e da invasão de brinquedos fabricados na China estão deixando a empresa nesta situação”, diz.
Hoje, há 30 funcionários na ativa e oito afastados por restrição médica. O número foi reduzido a cerca de um terço do quadro de funcionários de dois anos atrás, quando ele havia sido ampliado de 80 para 100 empregados – quando estava em prática o plano de engrossar o corpo produtivo, que em 2013 era de 250 profissionais. Naquele período, a Gulliver passou a apostar em brinquedos com preços populares, de até R$ 10, e em licenciamentos de futebol, a exemplo de série que tem como personagem o jogador Neymar, com réplica do atacante e jogo de bonecos articulados.
Link original da matéria: http://www.dgabc.com.br/Mobile/Noticia/2769572/gulliver-entra-com-recuperacao-judicial